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Inveja: O veneno silencioso que corrói por dentro

  • Foto do escritor: Marcilio Maran
    Marcilio Maran
  • 24 de mai.
  • 3 min de leitura

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Hoje vamos falar de um tema profundo, presente em lares, igrejas, ambientes de trabalho, grupos sociais e até nos bastidores da política: a inveja.

Esse veneno silencioso nasce da insegurança, da carência de autoestima, e da falta de gratidão com aquilo que se tem. O invejoso não se contenta em ver o outro bem. Quer mais: quer ver o outro cair.


"A inveja é tão traiçoeira que às vezes se disfarça de crítica, de oposição ou até de preocupação com o bem comum. Mas, no fundo, é apenas o incômodo silencioso de quem não suporta o brilho do outro."

O invejoso não aceita que alguém brilhe naturalmente, conquiste reconhecimento com dignidade ou inspire outras pessoas. Ele sente a necessidade do aplauso — mesmo que vazio. E quando não o recebe, tenta destruir quem recebe.


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A malícia nas palavras revela a escuridão da alma


Não é raro ver pessoas invejosas tentando sabotar o outro pelas costas. Procuram figuras de autoridade — chefes, líderes, prefeitos, gestores — com uma aparência de zelo, mas em suas palavras existe maldade disfarçada de preocupação. Fingem querer “ajudar”, mas no fundo querem envenenar o pensamento alheio contra alguém que os incomoda apenas por ser quem é.


Mas quem tem discernimento percebe.O tom, os olhares, as palavras enviesadas — tudo denuncia a intenção escura de quem fala.O invejoso se revela sem perceber.


Na Bíblia: Caim e Abel, José e seus irmãos


Na Bíblia, vemos que a inveja foi o primeiro pecado cometido contra um irmão.Caim, ao ver que Deus se agradava mais da oferta de Abel, deixou o ressentimento crescer até cometer o pior dos crimes: matou o próprio irmão.


Mais adiante, José, filho de Jacó, foi vendido como escravo pelos próprios irmãos. Por quê? Porque era amado por seu pai, tinha dons especiais, e isso causava incômodo. Os irmãos não suportaram o brilho de José — e decidiram apagá-lo.

Esses relatos mostram que a inveja não conhece limites. Pode estar na família, na vizinhança, no grupo de trabalho ou no círculo político. Quando o coração se fecha à luz, até a crueldade parece justificável.


A inveja como doença da alma


Pessoas invejosas vibram quando o outro tropeça. Ficam em silêncio diante de uma vitória, mas espalham boatos na primeira oportunidade. Vivem de olho nas conquistas alheias, mas não levantam um dedo para construir suas próprias.

E quando encontram espaço, tentam difamar, manipular e semear dúvidas sobre quem brilha. Mas esquecem-se de algo importante:

Quem anda na luz, permanece. Quem vive na sombra, se apaga com o tempo.


Exemplo histórico: Salieri e Mozart


Na história da música, o compositor Antonio Salieri, apesar de respeitado, sentia uma inveja profunda de Mozart, cujo talento era inato e brilhante. Salieri não suportava ver aquele jovem ser naturalmente genial — e passou a alimentar dentro de si um ódio corrosivo.


A peça “Amadeus” eternizou essa relação de inveja. Mostra que, muitas vezes, o invejoso não destrói seu alvo, mas destrói a própria paz interior.


Como lidar com pessoas invejosas


Identifique o perfil: são pessoas que competem sem você competir, criticam sem você errar e te observam sem motivo aparente.

Mantenha distância emocional: não tente provar nada a elas. Apenas siga.

Evite exposição excessiva: o brilho incomoda. Não entregue munição.

Ore por elas: invejosos são pessoas feridas, e só Deus pode curá-las.

Fortaleça sua autoestima: pessoas sensatas reconhecem a verdade, mais cedo ou mais tarde.


E se a inveja estiver dentro de você?


Se ao ler tudo isso você sentiu um incômodo, pare. Reflita. Talvez Deus esteja te mostrando que há algo a ser curado dentro de si.

A solução é simples, mas exige coragem: pratique a gratidão.

Agradeça por sua vida, seus dons, sua trajetória. Não queira o que é do outro. Construa sua história. O brilho de alguém não apaga o seu — a menos que você viva na escuridão.


“Amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:37-39)

Trabalhe seu autoconhecimento. Talento nato não se aprende — se reconhece e se respeita. Aplaudir quem merece é sinal de grandeza.


Transforme sua inveja em motivação. Cresça com a luz dos outros. Aprenda com quem chegou antes. E acima de tudo: seja leal à sua essência.


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