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Quando a Verdade Machuca

  • Foto do escritor: Marcilio Maran
    Marcilio Maran
  • 11 de abr.
  • 4 min de leitura

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Aprendi ao longo da minha vida que, por mais dura e dolorosa que possa ser, a verdade deve ser ouvida, compreendida e, sempre que possível, agradecida. A dor pode ser um anjo disfarçado, que nos visita para despertar a consciência. Como está escrito: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Essa é uma máxima que carrego comigo.


Durante cerca de 13 anos, fui editor de um jornal impresso que circulava em aproximadamente 16 cidades da região: o Jornal Primeira Linha. Nosso foco sempre foi valorizar o lado positivo das administrações municipais. Mostrávamos as conquistas, as obras, os eventos e as ações que contribuíam para o bem-estar das comunidades. Essa linha editorial me rendeu muitos amigos e também algumas críticas.


Havia quem dissesse: "Esse jornal só mostra o que está dando certo." E era verdade. Mostrávamos o que estava funcionando, porque acreditávamos no poder da inspiração, da valorização e do estímulo. O lado positivo, quando bem explorado, não causa desordem nem frustração; ao contrário, incentiva, eleva, encoraja.


Isso não significa que ignorávamos os problemas. Nos bastidores, eu conversava com prefeitos, relatava o que ouvia da população e apontava pontos de atenção. Muitos mudaram suas atitudes a partir desses diálogos. Outros, infelizmente, preferiram ignorar — porque a verdade, às vezes, incomoda, fere o orgulho, e não agrada à vaidade de quem não está pronto para evoluir.


Com o tempo, veio a internet. As mídias sociais ganharam força e substituíram, em parte, os veículos tradicionais. Se antes havia um mínimo de código de ética nas publicações, hoje, apesar das leis continuarem vigentes, muitos acham que podem escrever qualquer coisa sem consequências. Vivemos um tempo em que Fake News circulam com facilidade e onde a liberdade de expressão, tão necessária, vem sendo usada de forma distorcida por algumas pessoas.


Há, sim, quem use as redes para opinar com respeito, cobrar ações e apontar falhas de forma legítima. Essas vozes merecem ser ouvidas. Porém, há também aqueles que usam essas plataformas como armas — para criar desordem, atacar adversários, espalhar mentiras e plantar discórdias. Gente que, em vez de contribuir, prefere destruir.


Com o tempo, aprendi a lidar com quase todo tipo de ser humano. Às vezes, por um simples comentário, consigo perceber a intenção do coração daquela pessoa. Agradeço a Deus por esse dom e a todos que, com sinceridade, me ajudaram a enxergar caminhos melhores. Sou falho, como qualquer outro, mas sigo em evolução. E entendi que não devo atrapalhar ninguém em sua jornada — mesmo que essa pessoa deseje me prejudicar. Eu escolhi crescer. Quem escolhe parar no tempo, não me arrasta.


Recentemente, fui questionado sobre meu papel na Prefeitura de Santana de Pirapama. Para quem não conhece minha história e meu trabalho na cidade, explico com clareza: fui contratado para três funções bem definidas — apresentar cerimoniais e eventos como locutor e animador, produzir e publicar conteúdo jornalístico e auxiliar diretamente o prefeito em temas políticos, e aconpanhar o mesmo em reuniões, sempre que solicitado, seja no municipio ou fora dele. Meu salário equivale ao valor que recebo por dois cerimoniais que faço na região. Em outras palavras: recebo menos do que costumo cobrar e sirvo mais. Os incomodados, em sua maioria, ou gostariam de estar no meu lugar, ou sequer sabem o que fazem na vida — mas querem provocar. A esses, só posso desejar evolução. É um processo lento, eu entendo.


Sobre uma recente publicação que circulou nas redes sociais, com uso indevido de imagens de artistas consagrados, símbolos oficiais e do slogan da Prefeitura, simulando uma falsa programação de evento, o Procurador do Município entendeu que houve violação da legislação vigente. Trata-se de algo grave. O Município pode, inclusive, mover processo contra os responsáveis pela criação e também contra quem compartilhou essa desinformação. Fake News não são apenas brincadeiras — são crimes.


Democracia não é sinônimo de libertinagem digital. Liberdade de expressão não autoriza calúnia, difamação ou uso indevido de símbolos oficiais. Sempre soube disso. Como jornalista e comunicador, sempre respeitei os limites da verdade e da responsabilidade.


Lamento profundamente por aqueles que, sem entenderem a gravidade da situação, compartilharam o conteúdo falso. Lamento mais ainda por aqueles que se acostumaram a falar o que querem, sem medir as consequências. Cada um é responsável pelos seus atos e responderá por eles.


Reafirmo: gosto de opiniões contrárias. Sempre respeitei e convivi com diferentes lados políticos. Mas nunca publiquei mentiras, nunca ataquei inocentes, nunca incentivei discórdias. Quem semeia o caos, colhe o próprio veneno. Quem busca a ordem, tem minha simpatia e meu respeito. A César o que é de César.

A Nota Oficial da Prefeitura de Santana de Pirapama foi emitida pela Procuradoria Municipal, que está atenta a qualquer publicação que traga desinformação, ataque à honra da gestão ou uso indevido de símbolos públicos.


De minha parte, sigo com respeito a todos que compreendem o verdadeiro valor da palavra. Em breve, lançaremos o programa de rádio “Prefeitos em Ação”. Nele, você poderá, identificando-se, dar sua opinião ou fazer sua reclamação. Tudo será feito de forma democrática e respondido diretamente pelo prefeito Marcos Tameirão.


Obrigado a todos. Fiquem com Deus. É Ele quem nos dá força para seguir. E graças a Ele, a vida continua.

 
 
 

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